Implantodontia é a especialidade da odontologia dedicada a restabelecer a função de mastigação e estética perdidas, devido à ausência de um ou mais dentes, através da implantação cirúrgica de “pinos”, ou seja, implantes de titânio (um material biocompatível, portanto não é rejeitado pelo organismo) sobre os quais, posteriormente, serão instalados uma peça protética em substituição aos dentes perdidos.
Para ter sucesso no implante dentário, ele deve ser feito o mais rápido possível. Isso porque quando a perda do dente passa muito tempo, é provável que a estrutura óssea fique perdida, o que dificulta muito em uso de implante.
Afinal de contas, o implante é uma estrutura formada por parafuso em titânio que serve como uma raiz artificial. Se essa estrutura não consegue se sustentar no tecido ósseo, não é possível ter um implante bem sucedido.
Por isso, é bastante comum e recomendável realizar a extração do dente e fazer o implante no mesmo dia. Essa alternativa, inclusive, melhora as chances de um bom trabalho estético na região.
Todo processo de instalação do implante é realizado sob anestesia local e/ou sedação consciente, não havendo dor ou incômodo ao paciente. Nos primeiros dias pode ocorrer um pequeno inchaço por se tratar de um procedimento cirúrgico, porém é uma condição controlada com medicamentos que o dentista irá prescrever conforme a necessidade.
Existem dois tipos principais de implantes, de acordo com o tipo de prótese dentária (dente substituto).
Prótese protocolo: É parafusada sobre o implante previamente colocado. No caso de ser fixada sobre mais implantes (cerca de 4 a 8), as próteses são conectadas entre si. Em função disso, a higienização pode ser mais difícil; no entanto, a estética bucal e o conforto são excelentes.
Prótese removível: Trata-se de uma dentadura, uma vez que pode ser retirada pelo paciente, o que facilita a higienização. No entanto, é mais confortável e segura do que as dentaduras convencionais, uma vez que é encaixada sobre cerca de 2 a 6 implantes, tendo maior estabilidade.